Agendamento de consultas: 21 98514-1660 | 21 99945-2283

Search

reposição hormonal masculina

Todo homem precisa de reposição hormonal?

Muito se fala em reposição hormonal feminina, correto? Mas os homens também podem apresentar queda hormonal devido ao avanço da idade. O chamado distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM) corresponde a uma situação em que o homem apresenta sintomas relacionados à baixa quantidade de testosterona. Não acontece com todos os homens. Pelo contrário, estudos apontam que menos da metade pode apresentar DAEM após os 50 anos. Além disso, e diferentemente do que ocorre com as mulheres onde a queda é abrupta – menopausa, há uma diminuição gradativa das taxas hormonais depois dos 40 anos e apenas alguns homens desenvolverão sintomas que podem ser explicados pela baixa hormonal.

De acordo com pesquisas, 33% dos homens acima dos 60 anos sofrerão desse mal, que compromete a qualidade de vida masculina. Infelizmente, a diminuição dos hormônios no processo de envelhecimento do homem, ainda é um problema pouco abordado entre o público masculino. Mas é bom saber que o cansaço, irritabilidade, fraqueza muscular, depressão, queda da libido e piora no desempenho sexual pode ter relação com DAEM.

Outro aspecto muito importante é que a baixa de testosterona pode se relacionar com doenças cardiovasculares. Estudos demonstram que a deficiência de testosterona tem influência relevante na piora dos níveis de glicose e das taxas de colesterol no sangue. A chamada síndrome metabólica (gordura abdominal em excesso, triglicerídeos elevados, pressão arterial alta e glicose elevada) se correlaciona com níveis baixos de testosterona.

Seu urologista pode solicitar a dosagem da testoserona total no sangue. Geralmante esta avaliação é anual e feita junto com o chamado periódico da próstata que inlui o PSA – antígeno prostático específico.

Quando estaria indicada a reposição hormonal masculina?

Reposição hormonal masculina não é uma panaceia! Cuidado!

Os estudos realizados demonstraram que a reposição de testosterona só é necessária e segura quando: existem sintomas atribuídos a queda hormonal, os níveis de testosterona estão comprovadamente reduzidos e não há contraindicação para a reposição.

O chamado uso preventivo de hormônios para frear o envelhecimento não foi comprovado pela ciência. Portanto, não é seguro!

Quando existe indicação clara, a reposição hormonal masculina pode ser realizada através de comprimido, injeção, gel ou desodorante. Cada forma de administração tem vantagens e desvantagens que devem ser consideradas e discutidas com seu urologista. Mas independente da forma de reposição, o acompanhamento regular é obrigatório.

Visite regularmente seu médico para verificar os níveis de PSA, realizar o exame do toque retal e avaliar a pressão arterial e o hematócrito.

A terapia de reposição hormonal é contraindicada em casos de câncer de próstata não tratado, câncer de mama e prolactinomas (um tipo de tumor). Além disso, existem as chamadas contraindicações relativas, como é o caso da hiperplasia da próstata sintomática.

Situações como estas devem ser observadas pelo urologista antes da prescrição hormonal. E o acompanhamento contínuo do paciente em tratamento é fundamental.

Cabe aqui um alerta: é extremamente perigoso quando o adolescente ou adulto jovem faz uso de medicações contendo hormônios sem prescrição médica como meio para o ganho rápido de massa muscular ou melhora do desempenho físico.

Esta prática é veementemente condenada, pois pode causar sérios efeitos colaterais e danos irreversíveis à Saúde. A testosterona exógena bloqueia a produção de espermatozoides e faz com que o homem fique estéril. Esta situação pode ser permanente quando ocorre atrofia dos testículos decorrente do uso contínuo de anabolizantes.

Ainda com muitas dúvidas? Mande sua pergunta para o Dr. Valter.
Valorize sua saúde! Visite seu urologista pelo menos uma vez por ano.

Canal Dr.Valter Javaroni

Medicina Sexual Baseada em Evidências

Como recuperar a vida sexual depois de tratar o Câncer da Próstata:

A reabilitação sexual deve começar antes da cirurgia.
Entenda porque e como fazer.