Outros tentam relacionar a uma reação autoimune, ou seja, células do organismo seriam atacadas por deixarem de ser reconhecidas como próprias. O fato é que ninguém tem certeza da etiologia e por isso o tratamento também envolve dúvidas.

Na chamada fase inicial ou aguda, enquanto existem dor e mudança do grau de curvatura, os médicos recomendam evitar traumas e usar medicamentos na esperança de que o problema não se agrave. Os remédios usados empiricamente são: vitamina E, colchicina, tamoxifen, potaba, anti-infalmatórios e várias outras substâncias que já foram tentadas com sucesso parcial em estudos de pequeno porte.

Na fase crônica, geralmente um ano após a abertura do quadro, o pênis não dói e para de se modificar, ou seja, não entorta mais. Nessa etapa, quando o paciente não está mais conseguindo satisfação sexual por conta dos efeitos da Doença de Peyronie, o urologista pode oferecer diferentes tipos de cirurgia para retificar o pênis e resgatar o desempenho sexual. Esses tipos de procedimentos exigem grande experiência em cirurgia peniana por parte do cirurgião e é muito importante conversar bastante com o profissional que irá realizar a cirurgia para não criar falsas expectativas.

As técnicas cirúrgicas mais utilizadas são a plicatura, incisão e enxertia acompanhadas ou não do implante de prótese peniana. O tipo de tratamento com cirurgia de correção da curvatura deve ser definido a partir do grau de curvatura, tamanho do pênis e qualidade da ereção. Todas as alternativas são válidas e trazem resultados bastante satisfatórios quando são bem indicadas.