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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

A prevenção ainda é o melhor remédio. Fique longe das DSTs!

Todos os homens ativos sexualmente já passaram pelo desconforto de perceber algo diferente no pênis e imaginar a possibilidade de se tratar de uma DST, ou seja, uma doença adquirida pelo contato sexual. Apesar da ampla divulgação na mídia através de campanhas de prevenção e orientação contra as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) este ainda é um problema muito frequente. A principal atitude para evitar esse problema é simples e barata: PRESERVATIVO.

O comportamento sexual influencia o risco de contrair DST. Quanto maior o número de parceiras (os) e maior o número de contatos sexuais sem proteção, maior a chance de contrair alguma doença.

Há diversos tipos de DST, que podem ser causadas por diferentes agentes, tais como, bactérias, vírus, fungos ou parasitas. Algumas delas podem apresentar sintomas similares.

Entre os indícios mais frequentes estão o surgimento de verrugas ou feridas na região genital, bolhas, pus, dor durante a relação sexual, odor forte e desagradável na região genital, corrimento, coceira, caroços, sintomas urinários (dor ao urinar e vontade de urinar constantemente).

No entanto, existem as DST silenciosas, que não causam sinais (verrugas ou feridas) e são assintomáticas, tanto em homens ou mulheres.

Assim, o correto quando ocorre a prática do sexo sem preservativo e existe suspeita é buscar informação qualificada com seu urologista.

Por isso, a utilização de preservativos é importante. Além disso, a consulta periódica ao médico especialista e a realização de exames é essencial para a manutenção da saúde.

Conheça algumas das principais DSTs

A lesão característica de infecção pelo vírus HPV é o condiloma acuminado, também conhecido como verruga genital ou crista de galo. Existem mais de cem subtipos de HPV, alguns deles podendo causar câncer, especialmente no colo do útero e no ânus. A infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito de rotina por todas as mulheres. É fato desconhecido o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões.

Vale destacar que o HPV não é identificado em nenhum exame de sangue (sorologias) e é uma das DST que pode ficar silenciosa. Por isso, muitos homens e mulheres podem ser portadores assintomáticos, o que torna o HPV um risco frequente em relações sem preservativo com novos parceiros.

É uma infecção viral que acomete a pele ou as membranas mucosas dos lábios ou da região genital. São dois tipos de vírus que podem deflagrar o quadro, o vírus herpes simples Tipo 1 (HSV1) e o Vírus herpes simples Tipo 2 (HSV-2). Ambos podem ser transmitidos por contato sexual desprotegido ou ainda através do contato com a pele de uma pessoa infectada, além do contato com a saliva ou com fluidos da vagina. O vírus tipo 1 é mais frequente no lábio e o tipo 2 na região genital. O exame de sangue pode identificar anticorpos produzidos após o contato com o vírus, mas não distingue entre o tipo 1 e 2.

É a DST causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Geralmente os portadores de clamídia são assintomáticos e por isso é a infecção bacteriana mais comum que existe com transmissão por via sexual. Quando surgem sintomas eles se assemelham a gonorreia, ou seja, uma inflamação do canal por onde sai a urina que provoca ardência para urinar, prurido e corrimento uretral. A diferença com gonorreia é a escassez de secreção e edema peniano.

Infecção bacteriana sexualmente transmitida que, se não for tratada, pode levar à infertilidade. Os sintomas são diferentes de acordo com a região do corpo atingida e normalmente causa uretrite, secreção semelhante a pus pela uretra, aumento do corrimento vaginal, micção dolorosa, dor pélvica, sintomas de infecção de garganta e coceira anal.

Provoca sérios danos ao sistema imunológico. Causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) interferindo na capacidade do corpo de combater infecções. É uma doença crônica que exige acompanhamento e tratamento médico. O não tratamento pode levar à morte. Com a ampla utilização do chamado “coquetel”, composto pela combinação de antirretrovirais, a maioria dos portadores do HIV não desenvolve a síndrome (AIDS). Permanecem assintomáticos e apresentam apenas os raros efeitos adversos das medicações. Além disso, o coquetel reduz a quantidade de vírus no organismo e com isso reduz a transmissibilidade.

A doença, quando ocorre, não se manifesta da mesma maneira em todas as pessoas, porém os primeiros sintomas costumam ser parecidos. São eles: febre, emagrecimento acelerado, fadiga, diarreia, tosse, suores noturnos, manchas esbranquiçadas na boca, manchas arroxeadas na pele e gânglios em vários partes do corpo. Podem surgir enfermidades chamadas oportunistas como tuberculose, pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).

Infecção bacteriana grave, geralmente transmitida por contato sexual, por transfusão de sangue, da mãe para o bebê ou por contato direto com sangue contaminado. Inicia-se com uma lesão indolor e se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso. A doença possui três estágios: primário, secundário e terciário.

Nos dois primeiros, os sintomas são mais evidentes e o risco de transmissão é maior. São eles respectivamente: pequenas feridas nos órgãos genitais (cancro duro) que desaparecem espontaneamente e não deixam cicatrizes; gânglios aumentados e dor na região das virilhas, manchas vermelhas na pele, na mucosa da boca, nas palmas das mãos e plantas dos pés; febre; dor de cabeça; mal-estar; inapetência; linfonodos espalhados pelo corpo, manifestações que também podem regredir sem tratamento, embora a doença continue ativa no organismo. Sem tratamento o agente infeccioso fica latente e retorna com mais agressividade na etapa terciária, que traz comprometimento do sistema nervoso central, do sistema cardiovascular com inflamação da aorta, lesões na pele, nos ossos, cegueira e paralisia.

O vírus da hepatite B é transmitido entre as pessoas pelo contato com sangue ou outros fluidos, incluindo sêmen e fluido vaginal de uma pessoa infectada. Uma vez dentro do corpo o vírus ataca as células do fígado levando à inflamação do órgão. Os sintomas são dor abdominal e nas articulações, urina escura, febre, náusea e vômitos, perda de apetite, fadiga e amarelamento da pele.

É uma doença viral que leva à inflamação do fígado e raramente apresenta sintomas. A maioria das pessoas desconhece que tem hepatite C e, às vezes, descobre somente pelos exames de rotina. Os sintomas costumam surgir quando já se encontra num estágio avançado, o que geralmente acontece após muitos anos. A Hepatite C é considerada a mais grave dentre os tipos que existem.

Infecção crônica provocada pela clamídia trachomatis que atinge os genitais e os gânglios da virilha. No princípio apresenta lesão genital e ulceração (ferida). Se não for tratado adequadamente ele evolui para a formação de fístulas que drenam secreção purulenta. A doença pode trazer complicações e consequências sérias, como elefantíase do pênis, escroto, vulva, proctite (inflamação do reto) crônica e estreitamento do reto.

Também chamado de cancroide é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Hemophilus ducreyi. O cancro mole pode ser chamado de cancro venéreo, mas seu nome mais popular é “cavalo”. Caracteriza-se pelo aparecimento nos órgãos sexuais e até nos lábios, boca, língua e garganta de múltiplas feridas contagiosas irregulares, avermelhadas, com base mole e fundo purulento.

É uma infecção ocasionada pela Klebsiella granulomatis. Caracteriza-se pela presença de úlceras que atingem a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Os sintomas incluem caroços e feridas vermelhas e sangramento fácil. Essas feridas podem afetar grandes áreas, danificar a pele em volta e favorecer infecção por outras bactérias. Como as feridas não causam dor, a procura pelo tratamento pode ocorrer tardiamente, aumentando o risco de complicações.

Infecção provocada por um parasita, o protozoário Trichomonas vaginalis. Pode ser assintomática ou causar uretrite e vaginite, ocasionalmente cistite, epididimite ou prostatite. Nos homens afeta o pênis e nas mulheres o colo do útero, a vagina e a uretra. A pessoa sente dor durante a relação sexual, ardência e dificuldade para urinar, coceira nos órgãos sexuais, porém a maioria dos homens infectados não sente alterações no organismo.

Canal Dr.Valter Javaroni

Medicina Sexual Baseada em Evidências

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